terça-feira, 21 de abril de 2009

SALVAR O TIETÊ.....É POSSÍVEL SIM !!!


O Rio Tietê corre limpo por cerca de 100 Km, de Salesópolis até Mogi das Cruzes e volta a ser limpo depois de uns 302 Km da Cidade de São Paulo, na Cidade de Barra Bonita.

Dos 1.100 Km de extensão do Tietê, apenas 130 estão poluídos e em 970 Km, o rio está vivo, gerando energia, transportando cargas, fornecendo água potável, irrigando lavouras, gerando lazer e entretenimento com esportes náuticos, escoturismo e pesca.

A condenação do Tietê acontece de Mogi das Cruzes até Itú e Salto, onde a qualidade da água começa a melhorar, ficando realmente limpa em Barra Bonita.

Na Cidade de Itú e Salto, o Tietê já dá sinais de vida e dizem que já tem peixes e em Barra Bonita ele ressurge, ressuscita, renasce e os passeios de barco pelo rio são comuns, a pesca é constante, a fauna e flora estão presentes.

Para que a despoluição ocorra da fato, além das obras e investimentos em saneamento e tratamento do esgoto doméstico e industrial, a sociedade tem papel fundamental, principalmente não jogando lixo nas ruas e nos rios e aprendendo a separar o lixo para reciclagem.

A estimativa de recuperação das águas do Rio Tietê é de 25 a 30 anos , quando 95% dos esgotos já estiverem sendo tratados e hoje, isto ocorre com apenas 45% do total.

Parece muito tempo, mas não é, pois limpar um rio poluído, morto, exige muita paciência e muito investimento, como ocorreu com os ingleses, para despoluírem o Rio Tamisa, o que levou mais de 100 anos.

Hoje são despejados diariamente no Tietê, quase 2 bilhões de litros de esgoto sem tratamento, o que irá diminuir gradativamente, com as ligações de esgotos que estão sendo feitas, a regularização das ligações clandestinas e a construção de estações de tratamento de esgoto.

Um detalhe importante; não adianta todos esses esforços junto ao Tietê se nada for feito com os rios que deságuam nele e aqui em São Paulo, os principais e poluídos são o Aricanduva, o Tamanduateí e o Pinheiros, lembrando que o Pinheiros e o Tietê recebem a água de 400 córregos em São Paulo.

Postado por João Elias, em 11 de abril de 2009

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