No início do século 19, os trabalhadores das fábricas que ficavam às margens do Rio Tâmisa, em Londres, reclamavam por ter de comer salmão todo dia no almoço.
Hoje, o retorno do salmão ao Tâmisa é motivo de orgulho para os ingleses, pois ele ficou sumido daquelas bandas durante 150 anos por causa da poluição.
Só para se ter uma idéia de como o Tâmisa já foi um rio poluído, ele tinha o apelido de "Grande Fedor" na Londres do século 19 e quem se atrevesse a nadar em suas águas imundas poderia pegar uma série de doenças, como a febre tifóide.
Em 1861, o Tâmisa começou a ser despoluído, mas por causa do crescimento da cidade, com indústrias e pessoas jogando sujeira no rio, ele voltou a ser sujo em1950.
Uma medida simples por parte do governo inglês fez com que o Tamisa passasse a ter vida novamente: tratar os esgotos da cidade.
A partir da década de 1970, o Tâmisa deixou de ser um "rio morto" e agora é um dos rios mais limpos do mundo e abriga 121 espécies de peixes.
Focas já foram vistas em suas margens e hoje os pesquisadores estão tentando trazer as lontras para habitar o rio.
Este é o melhor exemplo que São Paulo tem que seguir para salvar o Tietê.
FONTE: www.biodiversityreporting.org
Postado por João Elias em 11 de Abril de 2009
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